Mais um filme da Alice no País das Maravilhas. Ainda só tinha visto algumas passagens da história em situações diferentes, como o filme animado da disney, alguns livros e pouco mais. Nunca me sentei a ler o conto de uma ponta à outra. No entanto, ontem fui ver a versão do filme em 3D e… podem continuar a ler o que achei das duas horas de filme!
Director: Tim Burton História Original: Alice’s Adventures in Wonderland de Lewis Caroll Data de Lançamento: **4 de Março de 2010 (Portugal) **MPAA: **Rated PG for fantasy action/violence involving scary images and situations, and for a smoking caterpillar. **Duração: 108 min País: EUA Língua: Inglês **3D: **Sim
Como não conhecedor total da história original escrital por Caroll, não me posso pronunciar nesse aspecto, apesar de saber que é uma história complexa e interessante. Ou, pelo menos do que conheço. As versões que sempre vi desta história foram sempre muito “limpas”… a perfeicção sempre reinou.
Por outro lado, Tim Burton, já conhecido pelas suas adaptações, conseguiu transformar esta história em algo diferente. Sem dúvida, que a ideia era boa, a execução fracassou. No mundo de Alice, somos direccionados para um composto de personagens e ambiente que nos envolvem. O problema é: envolvem, mas envolvem até que ponto? A história peca muito. É uma versão muito branda de uma história bonita, em contraste com um ambiente muito ao estilo dark. As personagens estão extremamente bem caracterizadas, mas não deixam de ser personagens muito simples o que eu acredito ser uma mensagem errada da história original. Dada a complexidade original do enredo.
Eu que costumo gostar dos papéis do jonnhy deep nos filmes, acabei por não gostar muito da actuação neste. Não teve sumo para espremer. Acaba mesmo por ser um filme aborrecido… ao intervalo estava a adormecer.
Apesar de tudo isto, o filme consegue ter um CGI fantástico e bem explorado… mas pena o 3D não sofrer do mesmo bem… penso que o preço pelo digital 3d não compensa.
Resumindo, é um filme que teria tudo para ser um grande sucesso como se propagou que seria… mas no entanto, falta-lhe enredo e uma maior complexidade. Era o que era exigido de um filme que prometia tanto.
Fazer algo diferente não chega, é necessário trabalhar isso a sério!
Cumprimentos,
Daniel Bento