Era de manhã, o sol brilhava, as nuvens passavam lentamente… circulavam calmamente pelo céu, mostrando facetas e sorrisos. Outras vezes, timidamente, entravam em comunhão com o Sol e escondiam-no. Eramos, então, invadidos por uma suave sombra peculiar, divina.
Os raios de Sol reapareciam e desapareciam. Fruto do tempo, esta serenidade era tranquilizante, absorvente, poderosa. Contudo, as ondas, devagar, agitavam-se à beira da praia, dando ligeiros encontrões nas pedras que lá se encontravam. Sussurravam a presença de uma força impiedosa, um canto destemido e provindo do infinito.
A mim… o sonho chegou e ficou para recordar.
Daniel Bento